Gabriel Dias conversa com a professora Aline Novaes e alunos. Foto: LabCOM Produção.

Gabriel Dias conversa com a professora Aline Novaes e alunos. Foto: LabCOM Produção.

​O jornalista e pesquisador Gabriel Dias conversou com os alunos da disciplina de Estéticas da Imagem, ministrada pela professora Aline Novaes, sobre a relação do samba e do pagode com a cidade do Rio de Janeiro. O ex-aluno abordou a pesquisa que desenvolve no mestrado, na qual olha para o samba como um símbolo de conflitos sociais e culturais, discute a história e as disputas sobre a identidade deste gênero musical. Ele busca entender se os compositores brancos, 50+, de direita, de um condomínio na Barra da Tijuca,  são “racial e letrados”. 

Dias brincou com o título da sua dissertação “Samba é coisa nossa, nossa coisa”, para discutir se o samba é negro – nossa coisa – ou de todos – coisa nossa. Ele contou a história do gênero musical, desde o batuque dos negros escravizados que começaram a chegar ao Rio de Janeiro no século XVI. O pesquisador também comentou sobre  o samba na cidade ser visto como uma oportunidade de trabalho e como uma forma de democratização de uma arte acessível a todos. No entanto, ele questionou a ideia de que o samba é sempre democrático.