Turmas do professor Carlos Alves experimentam a produção de telejornais.
Alunos de duas turmas da disciplina Jornalismo Audiovisual produziram quatro telejornais durante o semestre 2025.1, pondo em prática conceitos que aprenderam nas aulas. Ministrada pela primeira vez pelo professor Carlos Alves, a disciplina uniu teoria e prática na produção de telejornais e videorreportagens. Os estudantes foram protagonistas em todas as etapas, do roteiro à gravação, e puderam aprender a operar câmera, áudio e iluminação no estúdio de TV do Departamento.
Nas primeiras aulas do semestre, as turmas foram apresentadas às técnicas e aos equipamentos utilizados em produções para TV ou web. Em seguida, se dividiram em grupos e iniciaram a produção a partir do roteiro. Coube aos alunos a produção de textos anunciando matérias próprias e de emissoras profissionais. Como nas equipes dos telejornais reais, cada integrante desempenhou uma função no estúdio, onde os telejornais foram gravados em tempo real.
– Foi muito dinâmico. Os telejornais foram resultado de tudo o que trabalhamos durante o curso. O desafio foi fazer ao vivo. Não transmitimos, mas não podíamos parar. O feedback que recebi foi muito bom. Eles se engajaram, e agora terão uma recordação da graduação para o resto da vida – orgulha-se o professor.
Veja trechos dos telejornais gravados ao vivo.
Aluna do 6º período de Jornalismo, Maria Clara Pieper sonha em trabalhar em telejornais, e achou importante aprender a operar os equipamentos utilizados nas gravações, além da oportunidade de assumir a função de apresentadora:
– Tenho muita vontade de trabalhar em TV. Como fui uma das âncoras, tive a experiência de colocar este sonho em prática. Foi muito bom reproduzir aquilo a que a gente assiste – conta Maria Clara, para quem as aulas foram importantes em vários aspectos: – Além de ensinar a como se portar com a câmera, o professor ensinou a manusear cada equipamento.
Para José Kubrusly, aluno de Jornalismo do 6º período, a disciplina é importante porque ensina competências que dificilmente seriam oferecidas fora da universidade. Segundo ele, que também tem vontade de trabalhar com audiovisual, o mais interessante foi conhecer operações por trás da transmissão de um telejornal que não são muito claras ao espectador comum:
– O que mais gostei foi operar a câmera, desmistificou o processo. Achei muito curioso aprender isso porque nos dá uma certa independência em algo que não temos muita base fora da faculdade. A dinâmica de grupo também foi interessante, tivemos as funções formalizadas, o que não acontece muito em outros trabalhos.